sábado, janeiro 09, 2010

Estou de Volta...


Três anos depois da minha ausência neste Blog, cresci, vivi, sofri, amei... E hoje encontro-me aqui... Com muito para contar...


Continuo a ser o mesmo, a mesma alma, o mesmo espírito, mas com mais histórias para contar e um crescimento espiritual mais profundo. Há quem diga que 21 anos é pouco tempo, outros acharão que não...

Sempre quis que o meu Blog fosse lido por mais pessoas; adolescentes, jovens, adultos, pais, mães, filhos, sobrinhos, enfim... que a mensagem fosse espalhada e que pudesse contribuir para mudar um pouco este pais, as pessoas que convivem comigo dia após dia, aquelas que se cruzam comigo diariamente.


Não tenho nada a esconder... Não escondo nada de ninguém...


Utilizarei este espaço, não só para escrever sentimentos mas também para criticar acontecimentos e actualidades.

terça-feira, janeiro 05, 2010

3 Anos Depois... De Volta...

Depois de muito tempo ausente deste espaço que tanto me ajudou a desabafar, a acreditar e a aprender comigo mesmo, tornando esta tão cruel fase da vida menos dolorosa.
Depois de algum tempo, cresci, vivi, arrisquei... Tenho agora 21 anos... Sai da casa dos meus pais, apaixonei-me, tirei o curso, tenho trabalho... Que mais posso pedir?

Aqui, voltarei a deixar impressões, notícias, comentários, sempre que o tempo livre o permita...

Até já...

sexta-feira, março 31, 2006

A Adolescência


A adolescência resume-se, simplesmente como, a decisão de tudo, tanto do nosso próprio eu como de tudo o que daí advenha. Mente quem diga que esta fase é a mais fácil e a melhor da vida… apesar de ter apenas vivido uns poucos anos, ou talvez anos suficientes, a visão que temos do futuro tende a ser melhor, por mais que a vida seja complicada.

Uma altura em que tudo começa a fazer sentido, ou apenas quando nos começamos a aperceber da complexidade do mundo e do nosso próprio ser, da complexidade das pessoas que nos rodeiam, do mundo à nossa volta do qual não podemos escapar, sequer pensar em fugir. Somos influenciados por todos os lados, e por mais que queiramos fugir, torna-se uma tarefa quase impossível de se concretizar. Todos nos dizem o que fazer, como agir, como pensar… e se já soubermos como queremos agir, pensar e actuar? E se tudo o que nos obrigam a acreditar deixar de fazer sentido de um segundo para o outro, como se o tempo não existisse, como se o passado se tivesse evaporado, e o presente, mais do que nunca, fizesse todo o sentido e decidisse tudo o que há para decidir nesta complicada vida de ilusões e estereótipos, em que o mais importante é ignorado e as futilidades são o aspecto mais crucial do atingir da plenitude do ser humano?

Talvez exista um mundo paralelo, um mundo menos complicado, um mundo tão perto e tão longe ao mesmo tempo que me impede de alcançá-lo, por mais que tente. Um mundo dentro do meu próprio ser criado por uma questão de sobrevivência… sim, porque eu não vivo, tento sobreviver. Viver é lutar por uma coisa tão simples e tão fútil como o dinheiro? É acordar todas as manhãs e repetir a mesma rotina para atingir um melhor futuro? De melhor nada terá, pois nunca deixaremos esta maldita rotina que nos mata aos poucos e poucos e que nos rouba todos os pequenos segundos que nos restam para viver, que vão acabando sem sequer dar-mos conta, enquanto tentamos sobreviver nesta miserável vida. Com que finalidade? Não existe nada mais para além do amanhã, nada podemos fazer pelo amanhã… o passado e o futuro não faziam sentido se não houvesse presente e é aqui, no presente, que devemos viver, ou pelo menos tentar, porque nada se consegue sem um pouco de suor ou talvez uma gota de sangue, que nos permite erguer das trevas e encontrar forças para conseguirmos percorrer este sinuoso caminho pelo qual estamos envolvidos, “amaldiçoados”, destinados. O passado e o futuro são uma consequência do presente!

Somos nós que fazemos a nossa própria vida, somos nós que a vivemos da maneira que melhor entendermos e está errado quem, que por qualquer razão nos disser que erramos na nossa maneira de viver, porque a vida é o que fazemos com ela, e se alguém tiver alguma coisa contra, é porque não conseguiu atingir a razão pela qual lutamos todos os dias da nossa vida, a felicidade.

Descoberta… talvez. Incerteza… se me pedissem para resumir a adolescência numa palavra, esta seria com certeza a palavra, incerteza. Incerteza do presente, do passado, do nosso ser, da nossa vida, do eu presente em todas as coisas que fazemos ou dizemos, em todos os nossos actos que, apesar de parecerem inconscientes ou submissos, podem querer dizer muita coisa, podem demonstrar o despertar, finalmente, de um ser há muito envolvido pela escuridão e que por fim conseguiu encontrar a luz que tanto almejava, a luz que há tanto ansiava, que há tanto procurava. As feridas não se conseguem ver ao mais simples olhar, pois estas são muito mais que feridas, são palavras, actos e ideias cravados na carne, na alma, no espírito, que dilaceram todos os ideais que sonhamos alcançar, que se revelam inalcançáveis, que moldam a nossa maneira de ser, de pensar, de imaginar, de viver e que nos mostram o quão tão sinuoso é este o caminho que percorremos há tão pouco, ou mesmo há demasiado tempo para perceber todas as pequenas batalhas que teremos de enfrentar nesta infinita guerra pelo nada, pois se realmente existisse algo palpável, que realmente fizesse sentido lutar, esta guerra deixaria de fazer sentido e tudo se resumiria à mais pura realidade.

Sou como um guerreiro há demasiado tempo ferido, numa destas batalhas pelo meu ser, rastejando pela vida, sobrando apenas uma réstia de força, ou talvez esperança, que me leva a enfrentar dia após dia sem cessar, pois apesar de não serem imortais, só assim se mostram os verdadeiros guerreiros.

A adolescência é como o acordar, o acordar de um sonho que se mostrou demasiado longo e que nos leva ao estremecer da alma, do choque que é encarar a realidade a que fomos sujeitos e forçados a viver, que apesar de não ser aquela há que tanto tempo esperávamos, é aquela com que temos de tentar viver. Esta descoberta pode revelar-se surpreendente e terrível ao mesmo tempo, como se a nossa alma tivesse sido dilacerada por algo que não compreendemos, por algo em que nos recusamos a acreditar.

Todos nos mostram a razão… a razão de quê? A razão reside apenas na mente de quem acredita, pois não existe tal coisa como a razão. Só o que realmente acreditamos faz sentido e é isso que devemos seguir, tentar alcançar e recusarmo-nos a desistir de a procurar, pois no dia em que isso acontecer, estaremos destinados à morte. Morte, libertação suprema e futuro ao qual não podemos fugir, a única certeza que temos na vida e que nos rouba todo o tempo que temos para viver. De um momento para o outro, tudo deixa de existir, e todas as futilidades e razões criadas deixam de fazer sentido, e mergulhamos na imensidão do nada, onde nada existe, nada somos, nada almejamos, e finamente, tudo faz sentido. Vivo em função de morais aparentes, criada por razões aparentes, em função de ideais aparentes.

Uma das primeiras coisas que nos ensinam é que existem dois lados: o bem e o mal. Agora posso afirmar que existe um terceiro, um verdadeiramente correcto e que reside no equilíbrio entre esses dois lados, onde o Anjo e o Demónio vivem em conformidade e em harmonia, onde a paz interior foi finalmente atingida, e onde tudo o que me foi ensinado não mais faz sentido algum. Tudo se resume ao equilíbrio, é o equilíbrio que pretendemos, que tanto procuramos… o equilíbrio espiritual.

É este equilíbrio que procuramos nesta fase da vida, tarefa que se demonstra difícil de transpor, sequer suportar, e que nos leva à exaustão, que nos leva à procura de forças no mais insignificante acto… um abraço, uma palavra, um olhar. É nas pequenas coisas da vida que encontramos a verdadeira força e a verdadeira razão da vida. A vida é feita de pequenas coisas, e são essas pequenas coisas que temos de juntar para se tornar sim, em algo marcante e importante para conseguir, finalmente, dar rumo à vida e assim, não mais deixá-la à deriva sem incertezas e onde a inquietação reinava.

Os dias passam, as morais mantêm-se. Estou farto de imposições e de ensinamentos por parte de quem nada sabe, nada compreende, nada percebe… procuro a verdade. Verdade que procuro, não nas pessoas, mas sim no infinito céu, em cada gota de chuva que cai, em cada relâmpago de uma noite atribulada, em cada raio de sol, em cada pôr-do-sol… e cada vez mais me convenço que esta se tem revelado uma missão impossível, uma tarefa tão almejada como impossível de se realizar. Por isso digo para não me tentarem impingir uma verdade da qual nada sabem, nada compreendem, nada percebem. Acredita nos que procuram a verdade, duvida dos que a encontraram.

Até aqui era tudo como uma tela branca, branca de ignorância, inocência, ilusão. Agora tudo torna-se real e começamos a tomar os nossos próprios passos pintando esta tela de forma a exprimirmos toda a nossa sabedoria retirada desta vida, do ser, do estar, do existir. Mais ou menos colorida, tudo depende do estado de espírito e do que fazemos com esta vida, que por sinal, só nos é dada uma vez para toda a eternidade. Somos alguém por anos, e uma eternidade sendo apenas nada. Devemos dar um significado a esta vida para marcarmos a história resumindo esta eternidade a algo, por mais insignificante que seja, mas que faz toda a diferença nesta tão cruel existência. Crescemos, amadurecemos, envelhecemos e morremos. Tudo se resume a isto, tudo se volta a repetir num ciclo interminável da existência sem volta a dar. Temos que conviver com o que nos é dado, com o que nos forçam a acreditar e tirar o melhor partido disso, pois não adianta recuar, desistir, cessar, ainda não foi descoberto o caminho para a verdade e tudo se resume à incerteza, à desconfiança, à descrença, e enquanto isso caminhamos, de lado nenhum para nenhum lado, pois encontramo-nos num beco sem saída, numa prisão criada por nós próprios, sem saída. A vida é como uma tela branca, tudo o que temos de fazer é escolher as nossas cores preferidas e pintá-la.

Ao longo de toda a vida, todos os nossos passos ficarão marcados no nosso ser, como pegadas na lua impossíveis de apagar, que marcarão não só o passado, bem como o presente e o futuro, pegadas das quais não podemos escapar. Se a procura do nosso ser é complicada, e se é nesta fase da nossa vida que o fazemos, bem, não serão precisas palavras, se é que alguma vez as tenham inventado, para descrever o quão difícil se pode tornar esta tão pequena e tão grande caminhada que nos leva a um futuro incerto e sem saída ou destino, algo para o qual vivemos, que se resume a um fim, tão incerto como a própria incerteza e que nos prende os movimentos, levando-nos à loucura dos sentidos, querendo sentir tudo sem sequer imaginar o que se sente, querendo tirar o maior partido desta vida não percebendo o que se adquire dela, sem perceber o porquê das coisas, dos sentimentos, da ansiedade, da inquietação.

Querendo viver tudo, é assim que encaramos a vida, e por vezes sem sermos compreendidos. Há coisas para as quais já nascemos ensinados, que apesar de não o compreendermos ou percebermos, porquê contrariar? Tudo o que se faz tem como objectivo sentir, e deve este sentimento ser julgado? Deve este sentimento ser condenado por qualquer que este o seja? Há coisas que se devem deixar como estão, sem compreender, porque são inatas por mais que tentemos mudá-las, esquecê-las ou sequer disfarçá-las. Compreender sem sentir, sentir sem compreender.

Todos vivemos no nosso mundo, e enquanto isso o mundo não pára de girar, a vida passa e o tempo esgota-se. Futuro incerto que se aproxima, longa espera e interminável sensação que afecta a minha existência. Existência tão insignificante como o passar dos dias, afinal a incerteza faz parte da vida. A inexistência de algo é agoniante, a sensação do vazio que me aflige e que me transforma. Queria parar o tempo apenas alguns segundos para perceber tudo e deixar de entender o que realmente me preocupa, mas se tal fosse possível o tempo deixaria de existir e nada fazia sentido.

O facto de a maioria dos adolescente serem incompreendidos, deve-se talvez ao facto de quererem viver tudo ao máximo, cada momento como se fosse o último, como se o amanhã não existisse e não fizesse qualquer sentido, como se apenas o agora fizesse sentido e nada mais importasse. Apenas existe o momento, tudo o que fazemos é apenas no tempo presente e o tempo, eterno nosso rival, em colisão com o presente, criam uma atmosfera de mudança revelando como e só, apenas como é, uma ilusão. Ilusão criada pelo Homem para se esquecer do presente e viver em função do passado e do futuro, agarrando-se a coisas fúteis esquecendo-se muitas vezes da própria vida, de existir, de ser, de sentir, tentando compreender tudo e todos como se mais nada existisse, como se mais nada importasse. Sentir antes de compreender, talvez para a maioria, seja o lema desta tão curta e tão longa jornada do nosso mais intimo ser em constante evolução para algo que não faz qualquer sentido, um futuro tão incerto como a incerteza da verdade, um futuro ao qual fugimos como se de um monstro se tratasse, um monstro ao qual não podemos escapar, que nos persegue em todos os passos que tomamos, em sintonia com o presente, impedindo-nos muitas vezes de raciocinar, sequer pensar ou imaginar mais do que sentimos. Sendo muitas vezes dominados pela sensação, é apenas isso que importa e que nos faz querer mais, esperar mais, sentir mais, acordar pela manhã e sentir o sol no rosto, enquanto pessoas comuns vivem as suas vidas mesquinhas, com a sua rotina diária esquecendo-se do que são, porque aqui estão, ao que estão destinados… a uma vida de fachada onde todo o tempo é desperdiçado em função de nada, um nada que ao mesmo tempo rouba toda e qualquer força existente no ser humano, qualquer força que nos faça avançar, que nos faça pensar, evoluir, sonhar. Sonhos que completam o ser de cada um, aos quais dedicamos toda a nossa vida, toda a nossa alma, todo o nosso ser, muitas das vezes sem saber a razão ou o porquê, muitas das vezes vemo-nos tão envolvidos pela futilidade da vida que as coisas mais simples deixam de fazer qualquer sentido.

Esta vida não teria qualquer sentido sem o amanhecer, sem o pôr-do-sol, sem a constante mudança do tempo que nos molda a intensidade do momento, que nos faz sair do ninho e enfrentar esta vida miserável a que fomos sujeitos, como se de uma prisão se tratasse, como se vivêssemos em função de algo maior e mais poderoso que nos envolve a todo o instante, a todo o momento, como se estivéssemos a ser perseguidos, por algo muito pior que o mal, sem definição alguma, um desconhecido que nos eleva o medo, a frustração e o constante medo pelo amanhã, pelo hoje, pelo ontem, por todo o tempo que nos encontramos a respirar, a existir, a ser.

Talvez o medo, sim, talvez seja o medo que nos faz avançar e não recuar como a maioria dos mortais. É ele que nos faz enfrentar tudo e todos em busca do que ansiamos… sem definição ou compreensão aparente, como um instinto que nos domina e ao qual estamos sujeitos, um instinto que nos obriga a respirar.

Cada passo cada obstáculo. Passo por passo avançamos para algo que desconhecemos, algo que imaginamos enorme e temível, algo que nos transmitem que se transforma em medo, medo de progredir e avançar. Mas não é o medo que nos preocupa, mas sim o amanhã. Como ser, como estar, como agir… o que esperam de nós, o que nos forçam a ser, a razão para o qual existimos. Talvez queiramos dar os nossos próprios passos sem interferência de mais ninguém, sem um mestre a não ser nós mesmos, ou talvez apenas aprendendo com o passado, com o tempo. A distância que separa o ensinamento da experiência é enorme, e por mais que nos queiram ensinar só o compreenderemos realmente quando o sentirmos, quando a experiência se elevar e se cravar na nossa pele como uma ferida que não sara, como uma cicatriz que ficará para sempre no nosso eterno ser, no nosso eterno espírito, para toda a eternidade.

O erro da maioria dos mortais não é o agir, mas sim o pensar. O pensamento tornou-se um vício ao qual é quase impossível escapar, um vício que nos impede de viver e de sermos realmente quem somos. Quando deixarmos de pensar e sim sentir, quando o pensamento for separado do corpo, quando soubermos abstrairmo-nos da mente e ouvir o vento, o cair da chuva, sentir o sol a bater na cara, apenas sentindo sem qualquer pensamento que daí advenha, estaremos no bom caminho, o caminho para o encontro de nós mesmos. Muitas das vezes o que se julga perdido, encontra-se mesmo ao alcance de um toque ou de um olhar, apenas temos que aprender a observar, a sentir, ou até mesmo a nascer de novo. Encarar o mundo como se da primeira vez se tratasse, como se tivéssemos nascido de novo, é a forma mais correcta para viver esta vida, que nos foi concedida, mais intensamente…

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Aprender com o que não compreendo...


Afinal existe sempre uma oportunidade para tirar o melhor partido das coisas, o lado positivo, que apesar de profundo ou difícil de alcançar, não é impossivel encontrá-lo! A vida é isso mesmo e por menos agradável que seja, devemos aproveitá-la enquanto podemos, enquanto nos resta um pouco, por mais ínfime que seja, de força porque só assim se vêm os verdadeiros guerreiros que apesar de não serem imortais, lutam sem cessar e sem medo até que as forças lhes faltem! Guerreiro?! Talvez seja ou talvez não; se fôr talvez seja um guerreiro ferido, a sangrar há demasiado tempo para conseguir pensar racionalmente! Vivo por impulsos... é tudo o que me resta... não sei se será suficiente mas é a única forma de me agarrar a esta vida! Cada vez mais, aos poucos, vou encontrando pontos positivos nesta vida, mas serão suficientes? Apesar de positivas que sejam as coisas, falta o mais importante, ser compreendido! Pode demorar, mas ainda me restam esperanças suficientes para continuar... continuar sem olhar para trás vendo apenas o futuro que por mais longínquo que seja, tenho que o alcançar. Os obstáculos aparecerão com toda a certeza, mas se mais nada puder fazer, simplesmente os ignorarei e, se não me compreenderem, bem, amigos há muitos mas os verdadeiros amigos são raros e difíceis de encontrar! Tarefa difícil mas que não me preocupa. A única coisa que realmente me preocupa é ser feliz e correspondido! Finalmente não me sinto mais sozinho neste mundo e essa ajuda adveio de onde menos esperei! Sempre soube que as aparências iludem e que nada têm a ver com a realidade... hoje tenho a certeza! Tentarei procurar mais profundamente o verdadeiro ser de cada um para conseguir compreender as pessoas! Se não as consigo fazer mudar de ideias, ao menos tentarei compreendê-las, por mais difícil que seja encontrar a razão para tal crueldade que têm demonstrado! Nada me impedirá de continuar e viver esta vida à minha própria maneira, não me esconderei por debaixo de uma máscara nem seguirei estereotipos e preconceitos, a verdadeira razão reside na mente de quem verdadeiramente o compreende. Poderão existir coisas que me façam recuar e que tornem este caminho mais sinuoso, mas continuarei a lutar... afinal foi para isso que estou destinado!

Ser quem quero, fazer o que quero foi o que sempre quis, afinal estamos aqui só de passagem......... estou aqui só de passagem........ para outro lado.........

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Se Pudesse...

Por mais que tente o mundo nunca parará de girar... a vida passa e o tempo esgota-se! Futuro incerto que se aproxima cada vez mais sem dar por isso. Longa espera e interminável sensação que me afecta todos os dias da minha existência! Existência tão insignificante como o passar dos dias, porque afinal estou só de passagem... passagem para outro lado, não sei onde, não sei quando, afinal a incerteza faz parte da vida e, por mais que tente mudar, é impossível deixar de sentir... Sinto-me tonto, com tantas voltas que o mundo já deu e dará, continuo no mesmo sítio. Queria parar o tempo apenas alguns segundos para perceber tudo e deixar de entender o que realmente me preocupa, mas se tal fosse possível o tempo deixaria de existir e nada fazia sentido... A inexistência de algo é o que mais preocupa, a incompreensão de algo é o que mais me afecta. O que não existe preocupa-me mais do que o que existe, porque apesar de não compreender, sei que está lá por menos agradável que isso seja... a procura da verdade, da compreensão do incompreensível é doloroso, dor que tarda em desaparecer e que limita todos os meus movimentos neste mundo. E enquanto isso o mundo gira, gira e continua a girar, e nada mais posso fazer para o alterar...

domingo, fevereiro 19, 2006

Pensamentos Incompreendidos [Para Reflectir]

"Do que adianta ser livre, se não podermos decidir?"
(confissoesadolescente@gmail.com)

"Os poderosos podem matar uma, duas ou até três rosas, mas jamais poderão deter a primavera."
(Che Guevara)

"Acreditar em algo e não o viver é desonesto."
(Gandhi)

"A tua única obrigação durante toda a tua existência é seres verdadeiro para contigo próprio."
(Richard Bach)

"Os factos não deixam de existir só por serem ignorados."
(J. Sádaba)

"A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida."
(Eduardo Girão)

"Na origem das mentiras está a imagem idealizada que temos de nós próprios, a qual desejamos impor aos outros."
(Anais Nin)

"Aquele que procura a verdade corre o risco de a encontrar."
(Manuel Vicent)

"A pior coisa que uma pessoa pode fazer na vida é fugir de si mesmo; mais cedo ou mais tarde alcançar-se-á e... ainda por cima cansado."
(Autor desconhecido)

"Não somos nós que criamos a verdade, que a dominamos e a fazemos valer. É a verdade que nos possui."
(Alejandro Llano)

"O homem está sempre disposto a negar aquilo que não compreende."
(Luigi Pirandello)

"Se tiveres a coragem de olhar o mal cara a cara, de o veres como realmente é e de lhe dares o seu verdadeiro nome, ele não terá poder sobre ti e poderás destrui-lo."
(Lloyd Alexande)

"Nunca acendas um fogo que não possas apagar."
(Provérbio Chinês)

"Uma garrafa de vinho meio vazia também está meio cheia; mas uma meia mentira nunca será uma meia verdade."
(Jean Cocteau)

"A repetição não transforma uma mentira numa verdade."
(Roosevelt)

"Pensar é fácil. Actuar é difícil. Actuar de acordo com o que se pensa é o mais difícil de tudo."
(Autor desconhecido)

"Crê nos que buscam a verdade. Duvida dos que a encontraram."
(André Gide)

"As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras."
(Lao-Tsé)




sábado, fevereiro 18, 2006

Por Fim, Terei Que Voar...

Chega de ilusões, chega de contratempos... preciso de encarar a vida da melhor maneira para conseguir sobreviver!

Vou-me deixar levar pelo vento, sem caminho, sem direcção, sem sentido, aproveitarei o que a vida tiver para me oferecer... se não posso caminhar pelos meus próprios pés, bem, terei que voar não sei para onde, não sei como, simplesmente me deixarei levar! Não serão os preconceitos ou a ignorância que me impedirá de viver a minha vida à minha maneira, da melhor maneira que sei, senão a única! Encararei cada situação com um sorriso e cada preconceito com fulgor, porque afinal que poderei fazer? Nada... não me deixarei abater por ideais hipócritas sem razão alguma ditos por ignorantes porque a minha vida diz respeito senão a mim mesmo, não terei que dar explicações a ninguém... Amigos há muitos, mas verdadeiros amigos existem poucos... apesar de difícil, são decisões que terei de tomar ao longo de toda uma vida, mas com o tempo tudo se vai compor...

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Tão Longe, Tão Perto...

Conhecer o desconhecido, compreender o que não entendo, acreditar no inacreditável... será tudo isto possível?

A distância não é imparável, nós é que colocamos barreiras em tudo, tudo o que se atravessa no nosso caminho é uma barreira... por vezes não é assim, devemos encarar as coisas como passos, um de cada vez, com o máximo cuidado e, sobretudo, aprender com cada passo que damos. Nem sempre as coisas são como queremos mas temos que viver com isso...

O futuro é incerto, a luta é incansável, tudo o que me resta é agarrar-me ao presente, mas o que tenho no presente? Nada...

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Pegadas... Sem Fim



Por mais que tente, a minha vida resume-se a seguir o meu caminho sem olhar para trás, sem aproveitar uma réstia de tudo o que esta me poderia trazer... Pegadas marcadas no deserto do meu ser, onde qualquer marca faz toda a diferença e onde se encontra marcado todo o meu percurso. Pegadas que me seguem durante toda a minha viagem ao infinito e que me perseguem, como um passado e um futuro sempre presentes, que me levam a lado nenhum... Para qualquer lado que olhe vejo... nada, um vazio inquietante que me destroi aos poucos e que me fere. Preciso de viver, de voltar a acreditar, de sonhar e, principalmente, ser eu mesmo...

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Preto como o inalcançável...

Geralmente diz-se que a vida é como uma tela branca, tudo o que temos que fazer é pintá-la com as nossas cores favoritas... temo que a minha vida não tenha começado exactamente dessa maneira. Com uma tela negra, precisarei de encontrar as cores certas para dar alguma alegria à minha vida, algo que se tem mostrado complicado... Nem sempre a vida corre como queremos, o truque encontra-se nas palavras, nas atitudes, ou mais profundamente, no ser. Tarefa complicada quando se sente que o mundo se encontra em constante colisão com nós próprios sendo preciso forças reforçadas para conseguir dar a volta e avançar. A minha vida tem-se resumido a isso, e sem olhar para trás, tenho tentado contornar todas as dificuldades impostas na minha vida, umas mais complicadas do que outras, mas que sem medo enfrentarei e derrotarei todos os meus medos e conseguirei acordar deste profundo pesadelo em que a minha vida se tem transformado. Qualquer dia pode se mostrar como o primeiro dia da minha vida, só preciso conseguir encontrar o dia certo...

domingo, janeiro 29, 2006

A Eternidade Do Momento


Desenhado por confissoesadolescente@gmail.com



A eternidade do momento resume-se a apenas isso, eterno… é esta eternidade que me fere e que impede de continuar a viver, é a persistência do momento que me tira todas as forças que possa encontrar no meu ser e as leva ao limite até que nada mais reste.

Sinto em mim a existência de dois lados opostos que colidem ao longo de toda a minha existência. Apesar de contraditórios, são eles que me forçam a continuar e que me ajudam a sobreviver neste injusto mundo onde tento encontrar algo de bom que possa tentar agarrar com todas as minhas forças e nunca mais largar… Anjo ou demónio? São estes dois seres opostos que existem em mim e que me testam todos os dias da minha vida… o lado bom, anjo, permanece eternamente aos olhos de todas as outras pessoas, mas bem lá no fundo, o demónio espera, aguarda o momento certo, a altura em que finalmente mostrará a sua face ao mundo e, por fim, renasça das cinzas obscuras da vida e possa viver finalmente. É o demónio em mim que me dá forças enquanto escondido na escuridão do meu ser, e é a inevitável escuridão que me leva a lutar por uma réstia de luz que possa existir no infinito. Ao longe sinto o futuro, futuro ainda mais cruel que o presente ou sequer o passado, futuro que apesar de sombrio me levará à verdadeira vida, mas que tarda em aparecer…

A desistência encontra-se perdida na eternidade, e assim deverá permanecer até que consiga renascer da escuridão em que me encontro mergulhado. Todas as decisões devem ser tomadas de ânimo leve, pois são essas decisões que decidirão o meu futuro… falhar está fora de questão… permanecerei intocável pelo preconceito, esta barreira impenetrável que criei no exterior para conseguir sobreviver e decidir o meu futuro sem a interferência de qualquer ser que não pertença ao meu mais íntimo ser.

A contagem final começou, e todos os segundos que daí advêm serão decisivos…………..

Sentimentos


Desenhado por confissoesadolescente@gmail.com

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Cada vez mais difícil...


Não sei para onde ir
Portanto terei que voar
Terei que sonhar todas as boas coisas antes de morrer

Assim para onde for
Deus, acho que terei que voar
Terei que sonhar todas as boas coisas antes de morrer

E cada vez se torna mais difícil ser um nestes dias
Cada vez mais difícil de acreditar
Cada vez mais difícil ser um nestes dias
Cada vez mais difícil de acreditar

E saberão que necessitarão de uma cerca tão alta?
Pois desistir é uma total perda de tempo
Eu deixo de respirar no ar, como eu
Observa o chão debaixo de nós assimilando-nos com o céu

Não sei para onde ir
Não sei para onde ir
Não, não sei para onde ir...

Traduzido da música "The Bridge Song", Dishwalla

Apesar de ser difícil de sobreviver nos tempos que correm, terei que ser mais forte que qualquer outra coisa que se sobreponha à minha felicidade, pois só assim saberei que de tudo fiz para lutar... necessito de uma cerca tão alta para que nada se intrometa no meu caminho e possa continuar em frente! Terei que subir muros, passar obstáculos, cair e voltar a levantar-me, porque desistir está completamente fora de questão, mas por enquanto não passa tudo de sonhos, sonhos perdidos na escuridão que se desvanecem no infinito do meu ser incompreendido... impaciente por descobrir as boas coisas desta vida, é isso que me leva a esta luta sem razão de ser, que me afasta do mundo que me rodeia e que me fere cada vez que perco uma batalha... da guerra nunca desistirei porque sou fiel a mim mesmo e nunca me conseguirão derrubar... viver é possível, é tudo uma questão de tempo, tempo e mais tempo.... até ao dia em que tudo fará parte do passado....

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Casais Homossexuais: Adopção

Actualmente, em aspectos jurídicos e “morais” a adopção por parte de casais homossexuais tem sido mais um ponto de discriminação.

Argumentos moralmente interrogáveis têm sido utilizados como desculpas para esta justificação de opinião. Até que ponto estarão estes mesmos argumentos correctos?

È muitas vezes afirmado que uma criança que cresça em ambientes homossexuais tem tendência a ser homossexual, que na maioria dos casos sofre abusos por parte destes casais e que a presença de um pai e de uma mãe é fundamental no desenvolvimento psicológico de uma criança. Em que extremo destes argumentos reside a razão?

Uma vez que a adopção de crianças por parte de casais homossexuais é ainda discriminada e não aceite perante a lei, em que foram baseados estes argumentos? Será correcto generalizar um caso isolado? Pensando desta forma, então posso afirmar que as crianças que crescem em ambientes heterossexuais são violadas, abusadas e sofrem maus tratos, visto que isto se tem verificado demasiado ultimamente… Se as crianças que crescem em ambientes homossexuais tendem a ser homossexuais, como é que explicam que hajam crianças que crescem em ambientes heterossexuais e são homossexuais? Tudo isto deve-se à má compreensão dos factos, em afirmar que a orientação sexual de cada um é uma opção! OPÇÃO??? A orientação sexual não é uma questão de opção, é algo inato que nasce com cada um, inalterável!

Uma criança que cresça num ambiente homossexual terá com certeza uma visão mais natural e aprofundada do mundo que a rodeia, e sobretudo, aprenderá a respeitar a diferença… não será forçada a seguir a orientação sexual dos pais, terá uma maior liberdade para se aceitar, seja qual for a sua orientação e aprenderá a ser ele próprio… chega de tapar os olhos para a realidade, tentando escondê-la com comentários preconceituosos e estereotipados!

"The world is beyond our reach..."


"O mundo está para além do nosso alcance..."

Por mais que nos esforcemos, por mais que queiramos levar esta vida da nossa maneira, por mais que queiramos entender este mundo, todas as nossas atitudes e comportamentos são influenciados pela sociedade em que estamos inseridos e somos levados a seguir estereotipos incorrectos e influenciáveis! Quando é que isto irá mudar? Quando poderemos ser verdadeiramente nós próprios sem qualquer tipo de preocupação com o que os outros pensam... Enquanto isto não acontecer, terei que continuar a lutar pelos meus sonhos escondido na sombra dos meus pensamentos e ideais, já que ninguém os consegue compreender, tentarei tirar a maior vantagem que conseguir para continuar em frente e realmente perceber este complexo meio em que vivo. Nada mais me resta fazer a não ser esperar, esperar e desesperar, como um guerreiro ferido numa batalha sangrenta à espera de ajuda que tarda em aparecer. Se é este o meu verdadeiro destino, bem... nada conseguirei fazer para o alterar, mas no mínimo tentarei mudá-lo, porque afinal a verdadeira força que há em mim reside no meu próprio ser e tende a esconder-se, a única coisa de que necessito fazer é libertá-lo, mostrá-lo finalmente ao mundo... talvez possa tardar, mas nunca desistirei... preciso de continuar em frente e sentir que existo, renovar as forças e sentir verdadeiramente sem preconceitos. Isto é apenas o início, apesar de difícil, nunca me resignarei a voltar a trás, porque a minha vida tem apenas um sentido, em frente, e é esse sentido que pretendo seguir sem cessar até que me faltem as forças...

Novo Mundo


Criar um novo mundo, era tudo o que eu queria... um mundo onde nada fosse impossível e em que a palavra preconceito não existisse! Um novo mundo, simplesmente vazio e cheio de vida ao mesmo tempo, onde pudesse escrever as linhas definindo o verdadeiro significado da vida... A vida não tem qualquer significado se não existir um objectivo! No fundo, o objectivo de cada um é ser feliz, por vezes não é fácil, por vezes as coisas tornam-se demasiado complicadas, ou apenas, simplesmente, as tornamos complicadas... O amor é complicado e tão simples ao mesmo tempo, apenas o tornamos incompreensível. O amor é cego, não tem cor ou cara, algo que me ensinam todos os dias... se assim o é, porque não posso amar? Só porque as pessoas são demasiado cegas para ver o que realmente se encontra à sua frente? Ou estas não percebem realmente o significado destas palavras? Talvez nem eu perceba verdadeiramente o significado destas palavras, mas entendo-as o suficiente para perceber que as barreiras à felicidade não existem, são apenas aparentes... mas até mesmo o que não existe é difícil de transpor... Sinto-me pequeno, como um peão num tabuleiro de xadrez, onde qualquer movimento ou atitude de outra pessoa influencia o meu futuro, o meu próximo passo! Temo que estes movimentos e atitudes me destruam por dentro, me firam e que me impeçam de seguir em frente. Forças, poucas me restam mas talvez sejam as suficientes para conseguir encontrar o que realmente procuro, para me encontrar a mim próprio. Feridas, invisíveis ao mais simples olhar, são demasiado profundas para sararem... e enquanto isso, sinto-me a sangrar, sinto todas as minhas forças esvaírem-se não sei como nem porquê, apenas sinto. Não se resume tudo a isso mesmo? Sentir......... Quero sentir a felicidade, quero-me sentir perdido, não no meu mundo, mas no infinito da felicidade, no infinito das sensações que tanto anseio. Será assim tão difícil? Quero descobrir se aquilo que sou é verdade, se não estou a sonhar, quero acreditar em mim mesmo e seguir em frente sem olhar para trás, sem sequer pensar em recuar, porque afinal o mundo não pára de girar. Vivo à demasiado tempo para me sentir tonto, perdido, na iminência de cair de cansaço, de frustração, porque afinal nenhum guerreiro é eterno e imortal, e apesar de invisíveis, as palavras também ferem...

sábado, janeiro 14, 2006

Por Entre A Multidão

Tento-me encontrar todos os dias... mas quando dou por mim encontro-me apenas deambulando por entre a multidão, sem saber o que pensar, sem saber o que ser, sem saber como existir! Cada dia que passa, mais uma batalha perdida nesta infinita guerra pelo meu ser. Cada dia que passa sinto as minhas forças desaparecerem por entre as pessoas, sem saber como nem porquê!
Sinto a chuva no meu rosto... A cada gota que me toca na pele sinto o arder, sinto a minha dor arder por dentro. Que significado terá esta dor que emerge à flôr da pele e me põe à prova todos os dias da minha vida, revitalizando-me as forças para puder continuar em frente? Por mais que tente evitar, este caminho torna-se cada vez mais sinuoso e qualquer que seja a forma que encontre para o tentar enfrentar, revela-se insuficiente...

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Simplesmente...

Apesar de a dor ter aparentemente desaparecido, sinto-me interiormente vazio! Sentido? Nem esta dor nem o meu ser têm qualquer sentido...
Sentimento é algo que tenho tentado evitar para conseguir suportar esta angústia e, principalmente, o passar dos dias! Dias, até mesmo anos que temo nunca mais se desvanecerem na infinidade das sensações que tanto anseio e desejo. Tempo que se tem mostrado imparável e insuportável ao longo de toda a minha vida!
Apesar de toda esta multidão, sinto-me sozinho! Grito... Gritos que ecoam por entre o mar de preconceitos, ansiosos por serem escutados não pelo preconceito, mas sim pela verdade! Verdade... Existirá alguma vez? Talvez hoje, amanhã ou num qualquer outro dia, que diferença faz? A única verdade que conheço é aquela que me mostram! Pode não ser a mais correcta mas é com essa que tenho de viver. Viver, crescer, amar e ser feliz, se é que alguma vez isso será possível... Por mais que tente, esta verdade sobrepõe-se a qualquer pensamento meu de um possível futuro que tento alcançar. Tudo parece perdido... sinto-me perdido na imensidão do nada e resumo-me a apenas isso, nada! Nada sinto, nada compreendo, nada penso... Como tudo seria mais fácil!

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Derrubando Preconceitos...



"O Que Realmente Vês Nesta Foto?"
Comenta....


Tentando criar uma atmosfera diferente neste blog, decidi publicar esta foto para que possam comentá-la! Todos os comentários serão publicados juntamente com este post e juntarei o que penso não só da foto mas acerca também dos comentários! Comenta.......


COMENTÁRIOS:
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De: Lover
"Vejo, ternura, amor! Mas sabes, tenho ainda muitas dúvidas em relação ao amor entre dois homens. Na verdade, as relações homo continuam a pautarem-se por relacionamentos fugazes, apenas sexo e pouco mais. Desculpa ser tão cruelmente directo, mas sinto-o! Mas acredito que seja possível, dois seres do mesmo sexo se respeitarem e amarem, sem infidelidades e traições. Quero acreditar! Tenho de acreditar! Tudo será mais fácil, quando os Homens desta nossa sociedade deixarem de olhar de lado para um carinho trocado, temos muito caminho a percorrer, porque a diferença incomoda muita gente. Força para ti e luta sempre pelos teus objectivos! Força, mesmo!"

Eu: A dificuldade em ver o que está à nossa frente resume-se apenas às más interpretações do mundo que nos rodeia. A dificuldade criada em não compreender a homossexualidade resume-se ao preconceito das pessoas que teimam em condenar a diferença, e esse preconceito, com o qual lidamos todos os dias, ofusca a nossa maneira de pensar e a falta de clareza com que vemos as coisas. É essa falta de clareza que tento evitar, se as pessoas pensassem por si próprias em vez de se guiarem por estereotipos erradamente criados, este mundo seria muito melhor e evitar-se-ia muitas situações e incompreensões...

De: Sara Barbosa
"Essa foto é lindíssima! Vejo duas pessoas com uma imensa expressão de amor, ternura, cumplicidade. Vejo duas pessoas que querem partilhar sentimentos e destruir preconceitos.Vejo uma imagem que gostava de ver mais vezes, nas ruas, na praia, nos cafés... Gostava que os meus filhos acreditassem que é verdade quando lhes digo que o importante é amar e respeitar os outros,o importante é ser feliz, não é fazer o que agrada à vizinhança.
E já agora, neste blogue, vejo um jovem que luta por um futuro melhor e é nestes jovens que eu acredito. É com eles que quero que os meus filhos convivam e se identifiquem. Tudo de bom para ti."

Eu: Antes de mais obrigado por tudo o que disseste no comentário. Tento sempre perceber o porquê das coisas, mas o que vejo não é aquilo em que acredito. Gostava que qualquer pessoa pudesse expressar os seus sentimentos livremente sem qualquer julgamento ou preconceito... Será que algum dia se poderá encontrar na rua dois homens de mãos dadas ou mesmo duas mulheres aos beijos? Que diferença existe? A diferença é marcada pelas pessoas preconceituosas e incompreendidas que, sem se aperceberem, destroem a felicidade das outras pessoas! Gostava de andar na rua, simplesmente, sendo eu mesmo, mas tal ainda não é possível... Gostava de me mostrar, assim como sou, e não me esconder sob um ou outro comentário preconceituoso. Queria acordar um dia e descobrir que tudo o que tenho vivido é mentira, é apenas fruto da minha imaginação... Quando isto acontecer, eu serei finalmente feliz...

De: Anónimo
"O que vejo na imagem são duas pessoas uma apaixonada pela outra. São um casal homossexual como todos os outros casais normais, não é que este casal seja anormal, mas pronto estão-me a perceber. Muitas das pessoas não pensam assim, pensam primeiro em gozar com essas mesmas pessoas e não vêem que ao fazerem isso as podem magoar muito, mas pronto, é o mundo em que vivemos infelizmente. Xau Beijo. Olha não te zangues com a pergunta, mas és homossexual? Beijo Responde"

Eu: Apesar de simples, compreendi bem as tuas palavras e o sentido que pretendeste transmitir. Apesar da revolta que sinto interiormente perante este mundo sem escrúpulos ou sem qualquer piedade, não censuro esta ou aquela pessoas a aceitarem ou sequer conviverem com isto, peço apenas respeito. Há certas coisas na vida que não controlamos, e muito mais que um acto de violência, as palavras podem ferir muito mais do que imaginamos, mas também, na altura certa podem ajudar imenso. Não levei em nada mal a tua pergunta, mas temo ainda não te poder responder... ando há imenso tempo, a maior parte da minha vida, à procura da resposta para essa mesma pergunta, não me resta nada a não serem dúvidas. Mas apenas te posso dizer uma coisa, se algum dia alguém te presenciar com uma confissão de que é homossexual, demonstra perante ti uma enorme confiança, e mais que tudo, procura apoio, um ombro para que nunca caia sem ter uma mão que o levante, é a elevação máxima da sua amizade por ti e verdadeira confiança. Muita coisa se tem passado ultimamente na minha vida, que se começa a demonstrar atribulada, talvez poste algo sobre isso brevemente, mas há só apenas uma coisa que peço: não me julguem......

domingo, janeiro 08, 2006

Sê Tu Próprio


"Não tens que ser positivo, só tens que ser tu próprio..."

Quando nada mais posso fazer, senão deixar-me levar nesta vida, apenas uma coisa me resta fazer, ser eu próprio! Do que adianta ser positivo ou tentar acreditar em algo que não é mais que o resultado da ignorância das pessoas? Apenas acredito nos meus ideais, e são esses que dão forma à minha vida e que me levam pelos caminhos certos na minha viagem... Nada mais interessa nesta jornada se conseguir ser eu mesmo. Preconceitos, desentendimentos e incompreensões não têm qualquer sentido, apesar de ter de viver com eles, não indica que os tenha de aceitar. Sendo eu próprio terei a certeza de não desperdiçar nem sequer um segundo desta miserável vida e talvez assim consiga finalmente atingir o que tanto anseio,... a felicidade!

Acima de tudo, acredita em ti próprio... algo que tenho tentado fazer há imenso tempo!

sábado, janeiro 07, 2006

A Escuridão Uma Vez Mais


A escuridão tornou-se uma realidade cada vez mais presente, onde caminhando sem destino, por mais que tente, torna-se impossível não me perder na mais vasta imensidão alguma vez alcançada... olho à minha volta e não vejo nada, nada nem ninguém a quem possa pedir ajuda, só me resta uma coisa, caminhar por mim mesmo! Sem certezas daquilo que possa acontecer, nada mais me resta senão confiar nos meus sentidos e seguir em frente... do que adianta olhar para trás? Prefiro fugir de todos os meus medos em vez de enfrentá-los... Desistir? Nunca. Serei perseguido pelos meus medos toda a minha vida, mas quando a altura chegar não mais os recearei, seguirei de cabeça erguida vendo apenas uma direcção, em frente! Não lamento nada do que fiz nesta vida, só apenas o que não fiz... Do que adianta lamentar? A vida é assim mesmo, cheia de medos, receios e tristezas! Houve apenas uma coisa a qual consegui realmente compreender, que afinal neste mundo ainda existem pessoas sem preconceitos, com corajem para seguir em frente sem olhar para trás, e são essas pessoas de quem eu me orgulho muito e admiro! Algo que tenho tentado fazer há imenso tempo mas para o qual não vou desistir. Sim, porque são essas mesmas pessoas que me dão força para continuar, nunca conseguirei retribuir toda a ajuda que me têm dado, mas se estiver ao meu alcance, de tudo vou fazer... Desânimos acontecem ao longo de toda a vida, mas são estes que me ensinam o verdadeiro caminho e me guiam na minha infindável viagem à qual não vejo fim!
Agora sinto finalmente que todos os passos que dei, apesar de não me levarem onde esperava, foram aqueles que me guiaram pelo caminho certo!

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Sempre Presente... A Distância


Por vezes, sem saber nem como nem porquê, encontramos alguém com o qual nos identificamos... Coisas improváveis que acontecem na vida quando menos se espera e que completam o meu ser à espera de ser despertado! Mas nem sempre o que acontece é justo e por vezes a distância intromete-se no caminho e torna tudo mais complicado... Mas o impossível não existe e tudo a força de vontade vence. Mas a distância também aguça a saudade desconhecida, sem razão alguma mas que me dá força para continuar. Uma sensação estranha e agradável que pretendo transpor e seguir em frente, seguir o caminho que sempre quis. Quero acabar com as barreiras e seguir sem olhar para trás... Sinto que descobri que afinal não existem dúvidas e começo a dar um sentido à minha vida.

Obrigado pela força que me tens dado e por todos os bons momentos que passamos juntos! Nunca mudes...

Dedicado A Um Amigo Desconhecido

Sinto Porque Existo


Ser tudo e sentir que não sou nada,
sentir e saber que existo!

Esta dor que aflige o meu ser,
que me impede de ser quem sou
e que me rouba tudo o que possa esperar desta vida,
mas que diz , ao mesmo tempo,
que ainda estou vivo...

Quanto tempo durará este sentimento?
Talvez toda esta eterna vida...
E quando se esmurecer,
e a deixar de sentir
estarei destinado à morte?

Razão que não me responde

a nenhuma das minhas questões!

Uma razão inútil que de nada serve,
existindo apenas na ignorância
da mente de cada um,
uma razão tão inesxistente
como a inexistência da verdade...

Sinto e não sei,
apenas sei que toda a razão
que adquiri ao longo da vida,
é apenas uma verdade aparente!
Uma verdade aparente
criada por morais aparentes
em função de razões aparentes
que não levam a lado nenhum.
Um beco sem saída do qual não consigo fugir,
para conseguir sair deste inferno!

E quando acordo a realidade é mais cruel...

terça-feira, janeiro 03, 2006

Um Mundo Inalcançável

Olho para as estrelas, na mais fria noite, e elas nada me dizem…. Olho para a lua, que completa a noite, e consigo perceber o que ela me tenta dizer! Um mundo aparentemente vazio que completa o meu ser!
Tento imaginar um mundo onde tudo o que me preocupa, não faz sentido algum, e por momentos sou feliz… Irá algum dia isto acontecer, ou estarei destinado à eterna infelicidade que me leva à exaustão e me rouba todas as forças que me restam? Queria mudar o mundo, tarefa aparentemente impossível. Um mundo repleto de crueldade e frustração que rouba a felicidade àqueles que a tentam alcançar. Mudar o mundo? Talvez consiga mudar o meu mundo, o meu próprio mundo, o mundo em que fui obrigado a viver, ou melhor, sobreviver. Quanto tempo durará tudo isto? Quanto tempo mais desperdiçarei à procura de algo que me foge da mão sempre que o tento agarrar? Respostas? Não as tenho… Apenas tenho perguntas respondidas por mais perguntas que criam um círculo fechado de dúvidas que me impedem de viver e procurar aquilo que tanto anseio.

Todas as noites olho para o céu à procura de respostas que tardam em aparecer…

domingo, janeiro 01, 2006

Segundos, Minutos, Meses e Anos Perdidos....

Não é esta vida cronometrada ao segundo, onde todos os momentos e acontecimentos formam algo, que faz com que esta tenha sentido, que possamos dar-lhe algum sentido! Afinal não é este o objectivo de estarmos neste mundo, de pudermos contribuir com algo, com sentido, para que possa fluir na história... Sinto que ao longo de todos estes anos, cada segundo, cada minuto foi desperdiçado em vão, sem qualquer sentido! Porquê? Porque o pensamento de cada pessoa está repleto de promiscuidade e preconceito, algo que me faz recuar e esconder-me do mundo, de tudo e de todos, para no mínimo, poder sobreviver; sim, porque não tenho feito outra coisa, viver não foi de certeza ou teria dado algum significado à minha vida. Porque me tenho de esconder durante tanto tempo só porque ninguém compreende o que sinto? Se ao menos me deixassem mostrar, não o exterior, mas sim o interior de mim mesmo, o que se encontra muito para além do que aquilo que os olhos podem ver, sequer alcançar. O melhor da vida não se vê, não se compreende, apenas se sente, e é isso que quero sentir e não compreender. Se ao menos me deixassem! Sentir o que de melhor a vida tem, amar e ser amado, por mais que a sociedade ache errado. Afinal o que tem de errado amar? Que diferença existe entre amar alguém do mesmo sexo e outra de outro sexo? Difícil de as encontrar? Talvez impossível... Toda a diferença criada em torno de um problema inexistente é apenas isso, inexistente. Porque têm de compreender tudo? Sintam acima de tudo e só depois compreendam. Se realmente amarem e sentirem, ai compreenderão o porquê...
Preconceito. Obstáculo? Temo que sim, mas só as minhas forças me poderão dizer o quão longe puderei ir para escapar a esta crueldade que sinto na pele desde o acordar ao amanhecer, que vive comigo desde que me conheço a mim mesmo, assim como sou, verdadeiramente eu. Que mal tem sermos nós próprios? Sem julgamentos, preconceitos ou odeios, que se sobrepoem ao melhor dos sentimentos alguma vez sentidos em toda a existência do ser Humano assim como ele é, o amor. Se as pessoas acreditam nisto, porque julgam as pessoas que amam realmente? Que razão terão elas para tal julgamento, ainda mais quando não são melhores ou piores que qualquer outra pessoa à face da terra? A razão reside apenas na ignorância de cada um, e sim esse, será o maior obstáculo a enfrentar na vida de qualquer pessoa... nem todas o conseguem transpor, e isso denota-se nos pensamentos e atitudes da sociedade assim como a conheço! Se não conheço mais a sociedade, é porque tal coisa não me permitem! Não tenho feito mais do que tentar compreender, mas nada, nada que explique tudo isto que está a acontecer! Mudança? Talvez um dia... Mas temo não ser eterno para realmente sentir essa mudança no olhar das pessoas. Ao olhar nos olhos das pessoas, apenas o que vejo é preconceito! Nada mais... Irá alguma vez mudar?

Enquanto isto, sinto todos os segundos da minha vida desperdiçados....

A Igreja E O Mundo Homossexual

A Homossexualidade e a Bíblia

Toda a informação contida neste post foi retirada da internet, exceptuando os comentários!

- A Bíblia condena a homossexualidade?
A não ser que este assunto esteja relacionado à tradição Judaico-Cristã, é provável que a resposta a esta pergunta seja sim. Ao explorar a Bíblia não se encontra qualquer tipo de condenação à homossexualidade, como é conhecida na actualidade, antes pelo contrário, encontram-se passagens que afirmam o amor, compaixão e heroísmo em relação aos homossexuais.

- Como surgiu a ideia de condenação da homossexualidade?
Philo foi um importante pesquisador do Judaísmo, que viveu entre 20 a.C e 50 d.C. tendo uma grande influência na interpretação bíblica. Relacionado com a sexualidade, ensinou que uma das funções primárias de todo o Homem era a procriação e que toda e qualquer expressão sexual que não produzisse descendência legítima era antinatural. Num contexto onde a violência de vizinhos contra vizinhos era muito comum e onde o tamanho da sua família (principalmente filhos e suas famílias) garantiria protecção, onde a única segurança e amparo dispensados aos idosos dependeriam dos seus filhos e netos, é extremamente fácil de se perceber a importância de se ter uma ambundante descendência.

- Se a condenação da homossexualidade é uma ideia antiga, porque muitas das Igrejas ainda a ensinam hoje em dia?
Nada mais que tradição... Tradição foi definida como a homenagem que se presta aos mortos. Baseando os seus ensinamentos nos ensinamentos de Philo e de outros, a Igreja tem mantido as suas portas fechadas aos homossexuais durante a maior parte dos últimos dois mil anos. Pior que isso: a história está repleta de relatos de actos lastimáveis e de tortura perpretados contra homossexuais, sem mencionar as execuções. Os pesquisadores heterossexuais não tiveram razão para pesquisar o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade e dos homossexuais. Caso pesquisadores homossexuais tivessem pesquisado este assunto, teriam certamente sido perseguidos e seriam eles mesmos víctimas de perseguição e execução. Não se começou nenhuma pesquisa séria a este respeito antes do século XX.

Uma das razões que poderá ter levado a Igreja Católica a manter a sua postura tendenciosa, parcial e preconceituosa contra os homossexuais, ao longo de todos estes séculos, seria para evitar ser rotulada como uma Igreja "Homossexual", uma vez que não é permitido aos padres e às madres o casamento.

- Quer dizer que a Igreja, intencionalmente, omitiu informações porque estas iam contra as tradições?
Sim, até mesmo os pesquisadores têm um nome para isto: "Ciclo Hermenêutico". Hermenêutica é a práctica da interpretação bíblica. A interpretação de escrituras é sempre necessária porque nem tudo o que um escritor pensa ou experimenta pode ser interpretado literalmente. Além do mais, as palavras podem ter mais do que um significado, e em caso de interpretação de escrituras em que foram utilizadas línguas da Antiguidade, dificuldades adicionais certamente surgem.

A Bíblia não tem muito a dizer sobre a homossexualidade, nas línguas em que foi escrita, a palavra ou termo homossexualidade não existe. Todas as vezes em que a práctica de homossexualidade é mencionada, ou é num contexto muito negativo, tal como adultério, promiscuidade, violência ou idolatria. A atitude de condenação que muitos cristãos demonstram em relação às pessoas homossexuais provém de se ignorar esse contexto.

Em relação a este assunto... Comentário na primeira pessoa...
Afinal o que leva a Igreja Católica, a minha própria religião, a rejeitar e condenar a homossexualidade? Tradição? Parece que sim, mas existe igualmente um mau conhecimento desta realidade que leva não só a Igreja mas também a sociedade a ter este tipo de comportamento. A homossexualidade é muito mais que sexo e prazer, e é apenas esse lado que a Igreja mostra, como quer mostrar o pecado do próprio acto sexual não só entre homossexuais mas também entre heterossexuais.
A Igreja fala muito de amor... como pode a religião falar de amor se os próprios padres e freiras estão proibidos de practicar o acto sexual, que não é mais que a demonstração do amor entre duas pessoas pelo contacto entre elas. Razão? Razão ou não, reside apenas na mente de cada um, mas acredito sim que não existe nada de errado no sexo tanto na homossexualidade como na heterossexualidade, ainda para mais que a própria homossexualidade é relatada na bíblia, apontando assim a sua própria existência desde o início dos tempos. Estarão a por em causa a própria Bíblia se a Igreja continuar a rejeitar a homossexualidade, insinuando como sendo errada e que não segue as leis da vida. Se estão assim tão preocupados com a procriação, porque proibem os padres de se casar e procriar? Como é possível ensinarem morais que nem eles próprios seguem? É porque não estão assim tão certas...
O que é certo é que não deixarei de ser quem sou só porque alguém, por qualquer que seja a sua religião, me tentar "converter". Respeita os outros para seres respeitado... Parece que não é isso que a Igreja está a fazer, denotando-se mais uma vez a falta de razão que cada vez mais se evendencia em todos os actos praticados pela Igreja ao longo dos tempos.


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.:Conseguiremos nós entender o porquê da atitude da Igreja católica em relação a este assunto? Se quiseres dar alguma opinião ou se quiseres que publique a tua opinião, envia um e-mail com as tuas sugestões e/ou textos para confissoesadolescente@gmail.com

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Sugestões De Leitura


Escrito por Daniel Sampaio, Vagabundos De Nós conta a história de um jovem, como tantos outros, descriminado pela sociedade pelo facto de ser homossexual. Escrito de uma forma surpreendente, consegue retratar todos os sentimentos, angústias e medos, que jovens como ele, têm que enfrentar ao longo da vida só porque a sociedade é retrograda e preconceituosa!
O facto é que este jovem morre cedo de mais, aos vinte e poucos anos, e só mostra que devemos aproveitar todos os segundos que a vida nos proporciona, sem medos, angústias ou receios.
Um livro com que eu me identifico e compreendo, uma grande leitura não só para aqueles que acham que a homossexualidade é só uma fase ou algo anormal e indicente, mas também para aqueles, que como eu, se encontram na mesma situação e precisam de encontrar forças para continuar...

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Eu Mesmo...

Esta batalha que enfrento dia após dia sem descanso, chega a tornar-se impossível... Com a criação deste blog pretendo dizer tudo o que me vem na alma e mostrar a todos o que vai na mente de um homossexual, que não somos diferentes de qualquer outra pessoa e o que a sociedade tem feito ao longo de todo este tempo tem sido incorrecto! De uma forma anónima escondo-me de forma a proteger-me destas mesmas atitudes preconceituosas! Um dia revelarei quem sou, talvez hoje, amanhã, ou num futuro longíquo; não tenho essa resposta! Tudo depende do que a vida me reservar e como lidarei com o que a vida me tem para oferecer...

Agradeço a todos os que visitaram este blog... Continuem a comentar...

Ass: Anónimo (Algures Em Portugal)

Resposta A Comentário

COMENTÁRIO
De Filipe "Acho importante estes conselhos e suguestões até certo ponto. Contudo, onde está o manual para aceitar os heterossexuais? pois é não existe.. Então não faz sentido esta enumeração de regras para lidar com alguem homossexual, porque são exactamente iguais aos heterossexuais. Não há nada para aceitar, ninguem escolhe um amigo pela sua orientação sexual, e não é por esta ser homossexual que vai alterar qualquer comportamento. Este género de coisas só vai tornar as coisas mais diferentes."

RESPOSTA
Pois é, tens toda a razão, mas nem todos pensam da mesma maneira e podem pensar que existe uma forma diferente de tratar os homossexuais. É isso mesmo que pretendo mostrar com esse post, é que não existe nada de diferente entre uma pessoa heterossexual e uma homossexual, a diferença apenas existe na cabeça das pessoas, de qualquer maneira, pretendo também mostrar que não é necessário as pessoas sentirem-se incomodadas com a sexualidade de cada um. O que é certo é que as pessoas homossexuais (falando por mim), não gostam de ser tratadas de diferente forma só por serem homossexuais... não há diferença nenhuma!
Este blog não se destina apenas a pessoas homossexuais, como a maioria pode pensar, destina-se a todas as pessoas independentemente da sua orientação sexual, e dessa forma, pretendo demonstrar para as mais preconceituosas de que diferenças não existem nenhumas... Fica bem e continua a comentar!